A gestão dos investimentos é realizada por meio de uma sólida estrutura de governança corporativa, para assegurar que o processo seja prudente, seguro, transparente, participativo e independente de decisões individualizadas. As decisões relevantes e que causam impacto na gestão da entidade ou dos planos de benefícios são discutidas, recomendadas e tomadas, prioritariamente, por órgãos colegiados, formados pelo Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI), pelo Comitê de Investimentos (CI) e pela Diretoria Executiva. Os Comitês Consultivos de Planos de cada patrocinadora atuam como órgãos auxiliares na discussão e elaboração da Política de Investimentos.
Ao final de 2023, os investimentos consolidados dos planos somavam R$ 11,1 bilhões, cerca de 11% superior ao montante registrado em dezembro de 2022, e estavam distribuídos em cinco segmentos de aplicação: Renda Fixa (78,66%), Renda Variável (13,88%), Imobiliário (3,43%), Estruturados (1,94%), Operações com Participantes (1,30%), como pode ser visto no Gráfico 55.
Gráfico 55: Composição dos investimentos consolidados por segmento de aplicação (2023).
Em 2023, foi mantida uma estratégia prudente e conservadora focada em aplicações mais tradicionais, conforme as necessidades atuariais de cada plano administrado. Foi priorizada a alocação em Renda Fixa devido à expectativa de capturar taxas de juros dos títulos e valores mobiliários acima da meta atuarial e do índice de referência dos planos, além da redução em renda variável conforme Política de Investimentos. No segmento de operações com participantes, a concessão de empréstimos simples foi acima da média dos últimos anos em razão da redução da taxa de juros e do aumento de prazo para contratação. No segmento investimentos estruturados houve um pequeno aumento em fundos multimercados e o segmento imóveis não teve variações expressivas.